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UM PIERRÔ APAIXONADO - Revista Publicittà UM PIERRÔ APAIXONADO - Revista Publicittà

UM PIERRÔ APAIXONADO

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CARLOS FRANCO

Em 28 de setembro de 1895, na pequena cidade francesa de La Ciotat, no sudeste daquele país, homens, mulheres e crianças ficaram surpresos e com medo de que um trem descarrilasse em sua direção. Era a noite da primeira sessão de cinema do mundo, e os irmãos Lumière, Augustue e Louis, projetavam na tela as imagens de um trem em movimento, que, meses depois assustariam platéias de Paris, Londres e Nova York
Estava inventada a sala de cinema, o cinematógrafo, que também encantaria outros dois irmãos franceses, esses confeiteiros, Edouard e Adolphe Cointreau, que moravam em Angers, no francês Vale do Loire. Fabricantes de um licor, que levava o nome da família, o Cointreau, ficaram fascinados com as projeções dos Lumière e pediram a esse para dar vida, nas telas, ao “pierrot”, elemento de divulgação, em cartazes afixados em bares e restaurantes do licor criado em 1849. Os Lumière aceitaram o desafio.
Antes da virada do século, em 1900, os cinematógrafos passaram a exibir o primeiro filme publicitário da história. O “pierrot” pedia uma bebida, tudo mudo naturalmente, e vinha uma, outra até chegar a de Cointreau, a qual ele beijava e começava a ter alucinações com uma bela mulher tocando as anáguas, de vários vestidos, mostrando os joelhos cobertos por meias – o máximo de sensualidade apra a época.
E como nasceu da publicidade, Cointreau se espalhou e ganhou medalha em 1900 como melhor licor da França. E se é fruto da divulgação, a bebida agora quer reforçar sua prsença no Brasil, onde tem 23% do mercado premium (aquele que paga mais e é mais sofisticado). Para isso, entregou a produção – uma parte do xarope resultado de cascas de laranjas doces e amargas vem da França e a outra será fruto do blended (mistura) com laranhas locais – e a distribuição para a Campari do Brasil. Mais, a conta foi parar na agência DPZ. Faz sentido porque de sofisticação Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza entendem e bem.
A intenção da Campari é ampliar a fatia de mercado desse licor para além das tradicionais churrascarias, onde estão presentes em bandejas e são servidos geladíssimos. Heitor Cavalheiro, diretor de Marketing da Campari do Brasil, diz que o produto poderá ser usado em diferentes batidas, com receitas passadas e outras a serem criadas por barmens, uma categoria em expansão. A meta é chegar ao público mais jovem, uma vez que, no consumo doméstico, os licores são mais consumido pela terceira e feliz idade.
Cavalheiro que adora cinema e arte, assim como diretor-geral da DPZ, Flavio Conti, tem grandes expectativas em relação ao aumento de vendas do produto ainda no segundo semestre do ano. Conti diz que uma trajetória dessas nem será difícil à agência criar peças ousadas e que possam reposionar o produto no mercado. Traduza-se por distribuir mais garrafas e adoçar a boca dos consumidores com aquele sabor inconfundível de Cointreau e, quem sabe, a alegria contagiante de seu pierrô.

Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=bk6AKPf-hCA

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