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VALE-TUDO DO PODER - Revista Publicittà VALE-TUDO DO PODER - Revista Publicittà

VALE-TUDO DO PODER

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CARLOS FRANCO


Um levantamento criterioso do repórter Robert Galbraith, do especializado Meio & Mensagem, acabou por apontar, esta semana, que dez agências de publicidade dominam hoje 67% das verbas federais da administração direta e indireta, que, no total, representam investimento este ano de R$ 1,56 bilhão. O publicitário Nizan Guanaes, que assinou as campanhas vitoriosas de Fernando Henrique Cardoso e fez a festa no reinado do “princípe dos sociólogos”, dessa vez tem apenas a DM9DDB (controla também Africa, MPM, Loducca, entre outras) no bolo federal e ainda assim fora do elenco das dez maiores. A DM9DDB, que faz festão de aniversário dia 9, atende o Ministério da Justiça.
Mas no bolo das dez maiores, o tucanato conseguiu vaga na era Lula. É o caso da NovaSB, de Silvana Tinelli e ninguém menos que José Vieira da Costa, o Bob, da tropa de elite do hoje governador José Serra, que chegou a ocupar a Secretaria de Comunicação do Planalto no final da era FHC.
A NovaSB tem as contas da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já a Duda, de Duda Mendonça, responsável pela vitoriosa campanha de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto na sucessão de FHC, sequer fica entre as 15 maiores, que responderiam, neste caso, por 82% do bolo.
Quem lidera o ranking é a carioca Artplan, de Rubem Medina, mas que tem em Francisco José Moura Cunha Mattos, o Franzé, o seu cerébro político. Essas estrategistas apontam que o conhecimento das regras de licitação e o trânsito com o poder é fundamental. Ninguém diz, mas é evidente, que neste trânsito figura especialmente o baixo clero do poder (funcionários públicos encarregados de coordenar os processos de licitação). É esse conhecimento do funcionamento da engrenagem pública que tem permitido à baiana Propeg se manter no topo das dez em receitas federais ao longo dos últimos anos. Fernando Barros, presidente da Propeg, nunca escondeu que foi com o falecido senador Antônio Carlos Magalhães que aprendeu a garimpar e a conquistar verbas do setor público federal.
E se agências genuinamente nacionais como a W/, de Washington Olivetto, e a Talent, de Julio Ribeiro, se recusam a entrar em concorrências públicas federais e nem a atender políticos, as demais correm atrás do filão. No passado, não muito distante, foram essas contas que tornaram a MPM, especialmente durante a ditadura militar, a líder entre as agências.
O levantamento de Galbraith, porém, tem a virtude de mostrar que essas concorrências ficaram mais transparentes, mesmo que ainda movidas à influências e conhecimentos específicos do funcionamento da engrenagem. Não deixa de ser uma boa notícia.


RANKING

Artplan
Agnelo Pacheco
DeBritto
LinkBagg
Master
Propeg
Agência3
Giacometti
McCann-Erickson
NovaSB

Fonte: Meio & Mensagem


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