De acordo com a Sharia, lei islâmica em vigor desde 2009, distribuir pornografia é punido com 5 anos de cadeia e/ou multa de US$ 800 mil.
Religião e tecnologia não costumam se dar muito bem, principalmente no que diz respeito a compartilhamento de informações. Em uma religião organizada há castas, níveis de instrução, moral e ética milenares, o que normalmente é incompatível com o acesso ilimitado a toda e qualquer coisa com uma pesquisa simples no Google.
Mas atualmente temos algumas convergindo, para o bem ou para o mal. A polícia religiosa da Arábia Saudita começou a usar a tecnologia como arma para aplicar a lei religiosa no local e contratou hackers para caçar contas em redes sociais que distribuem pornografia online. Segundo um anúncio oficial, ela desativou mais de 9.000 contas pornográficas do Twitter e prendeu vários dos seus donos.
Do ponto de vista religioso a empreitada de eliminar a pornografia da internet é louvável mas, de acordo com a Optenet, atualmente equivale a 37% de toda ela. Além disso, em um estudo recente, o Google revelou que 7 dos 10 países que procuram mais pornografia no planeta são Islâmicos, com a Arábia Saudita na sétima posição. Levando em conta o conceito de oferta e demanda, a regra 34 da internet ainda vai continuar valendo por um bom tempo.