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BRANDING AT ABA: O DEBATE E O FUTURO DAS MARCAS - Revista Publicittà BRANDING AT ABA: O DEBATE E O FUTURO DAS MARCAS - Revista Publicittà

BRANDING AT ABA: O DEBATE E O FUTURO DAS MARCAS

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Nesta terça-feira, dia 25 de agosto, aconteceu o “Branding at ABA”, no Millenium Centro de Convenções, em São Paulo. Sob o tema Desmistificando a Marca: criar, romper e transformar, o evento discutiu a importância das marcas e sua evolução em diferentes painéis comandados por executivos de empresas como Twitter, Coca-Cola, Pirelli, Spotify, entre outras.

No primeiro painel – 2ª Geração da nova classe média brasileira – André Torreta, sócio-diretor de A Ponte Estratégia, falou sobre o crescimento da classe C, em relação as demais classes. “Estamos vivendo num país diferente e a Classe C se tornou o centro das atenções. A renda familiar desta faixa cresceu 30%. A renda dos negros cresceu duas vezes mais que a renda dos brancos. Temos uma mudança efetiva: 54% dos brasileiros são da nova classe média”, disse André. “Os ídolos da periferia paulistana são negros e latinos norte-americanos. O brasileiro quer ser o negro do Bronx. Usar marcas como Louis Vuitton, Mizuno, Oakley, Lacoste. O mercado precisa entender os símbolos deste público”, afirmou Torreta.

Patricia Weiss, Chairman, Founder BCMA South America, Strategic Consultant for Branded Content & Entertainment and Brand Narratives, no segundo painel, afirmou que hoje a relevância é essencial para as marcas porque a transparência na sociedade é quase agressiva, já que todos estão totalmente conectados. Com isso, as diferenças vêem à tona. Ou seja, as marcas não podem deixar de assumir os temas que são frutos das tensões sociais, por exemplo. Em seguida, Rodolfo Araújo, Diretor de Pesquisa e Branding da Edelman Significa, mostrou um estudo, chamado O Poder do Cidadão, em que se mostra claramente que a percepção de valor é uma soma. “A marca pode ter reputação, mas isso não é tudo. Ela não pode deixar de olhar para frente, já que o telhado deixou a ser de vidro – agora todas as paredes são de vidro”, disse Rodolfo.

O Painel Internacional “Think Brand – Organizing for Growth in a Digital Age” foi comandado por Hugh McGilligan, Partner da MB Vermeer. Para ele, estar em contato permanente com o consumidor é o maior desafio para as empresas na era digital. As empresas têm que ter certeza de seu posicionamento e função diante do mercado e, além disso, querer realmente mudar para se manter no jogo. “Quando uma marca sabe o que faz, tudo entra no lugar. Para uma empresa sair do analógico e ir para o digital é preciso uma mudança maciça na organização. Ela tem que entender que o que a trouxe até aqui, não vai levar até o futuro. Tem que existir cultura de inovação, experimentação e novidade”, afirmou Hugh. É fundamental a aliança de funcionários experientes com os jovens que nasceram com a internet. A agilidade é fundamental nesses novos tempos. “É importante vocês serem rápidos. Lancem a ideia no mercado antes da perfeição total, um rascunho quase bom já serve. Depois aperfeiçoem”, concluiu.

“Real-branding: como construir imagem de marca pautada no agora” foi o tema do quarto painel, que contou com a participação de Daniela Bogoricin, Brand Strategist do Twitter, mostrando alguns cases que provam o quanto o comportamento da sociedade hoje está traduzido em tempo real. Um exemplo foi a campanha Real Beleza, da Dove, que teve uma evolução. “No Twitter, as pessoas tendem a falar mal de si mesmas, do próprio corpo. A Dove percebeu isso e estimulou os usuários a falar bem deles mesmos – e fizeram isso no intervalo do Oscar. Foi super bem recebido”, contou Daniela. O segundo palestrante foi Rodrigo Gameiro, Gerente de Conteúdo da Coca-Cola Brasil, que relembrou a Copa do Mundo, depois da derrota para a Alemanha. “Estávamos preparados para perder, ganhar. Mas ninguém estava preparado para aquela humilhação. E que história contar depois daquilo? A Coca-Cola foi para o ar depois de três dias (a Sadia foi antes) com a história de um senhor de 83 anos que viu o Brasil perder em 1950 e diz aos jovens que eles ainda irão ver o Brasil campeão”, contou Rodrigo. Os personagens já existiam e eram em um outro contexto – a agência adaptou depois do jogo contra a Alemanha. E o resultado foi realmente positivo. Daniel Rímoli, Senior Director of Edelman Digital Brazil, foi o terceiro palestrante. Ele mostrou um quadro de como uma agência se organiza atualmente neste momento. “O jornalista é contador de história de imediatismo, está acostumado à cobertura de eventos ao vivo. O profissional de RP s convive com gestão de crise, gestão de marcas. Agora, há um profissional híbrido, que é o mídia”.

Armênio Neto, Head of Sports da MBA Agency, foi o primeiro palestrante do quinto painel “A força do Esporte. O desafio de investimento das Marcas”. O ponto principal da conversa foi como contar a história da melhor forma possível para o público captar a essência da marca. “O esporte é uma fábrica de heróis, que nem sempre são os vencedores. Não importa se sua marca não é patrocinadora da Olimpíada, o detalhe importante é saber contar uma boa história e assim sua empresa será divulgada”, disse Armênio citando, como exemplo, o corredor Usain Bolt que beija sua sapatilha Puma ao quebrar mais um recorde. “O público ali nem percebe que ele está fazendo uma ação de marketing, ele conseguiu inserir o produto de forma não agressiva”, comentou Armênio. O diretor de Patrocínios Esportivos do McDonald’s, David Grinberg, foi o segundo palestrante a explanar sobre o assunto. Para David, a participação da empresa não está somente no logo. “O nosso papel é entregar a funcionários e consumidores a melhor experiência possível nesses eventos. Buscamos ações únicas.Os funcionários fazem parte da ação. Há um projeto grande de motivação para eles. Nós colocamos um restaurante dentro da Vila Olímpica. E os melhores funcionários irão trabalhar lá. Imagina, servir todos esses atletas de ponta, esses ídolos?”, conclui David.

O mote do sexto painel foi “Brand Experience”. A palestra de Marcelo Lenhard, CEO da Hands, lembrou que as redes sociais nasceram da percepção de que as pessoas queriam se falar, comunicar. Em seguida, foi a vez Juliana Vicente, Gerente de Marketing da Pirelli, contar o case de Inhotim. “Ninguém entende de pneu e não existe o desejo de comprar pneu. Por isso, tenho que falar com meu representante, fazer um relacionamento Be to Be. Precisava mostrar a qualidade do meu produto, mas sem levá-los para autódromo e campo de prova – isso tudo já havíamos feito”, disse ela. Os 130 empresários experimentaram o produto dirigindo até lá e foram profundamente impactados com a experiência: foi a primeira vez que um grupo fez as refeições e se hospedou no museu. “Essa experiência trouxe resultado final na ponta. O espectador virou protagonista – todos se sentiram Pirelli ali”, concluiu Juliana.

O painel “Desconstruindo a Categoria: como trazer uma nova perspectiva e mudar a dinâmica do negócio” encerrou o evento promovido pela ABA. Giovanni Rivetti, CEO da New Content, discutiu a forma da marca se comunicar com o cliente por meio de um conteúdo interessante. Marcelo Trípoli, Chief Creative Officer, Latam Region da SapientNitro, e Gustavo Diament, General Manager Latam do Spotify, complementaram a apresentação.

 

Sobre a ABA

A ABA – Associação Brasileira de Anunciantes – foi criada para representar, defender interesses comuns e contribuir para a evolução e profissionalização de empresas anunciantes do Brasil, cujas associadas representam cerca de 70% dos investimentos em propaganda no País.

É filiada à WFA – World Federation of Advertisers, entidade que congrega associações de anunciantes de 55 países, incluindo todas as principais economias mundiais e empresas responsáveis por mais de 60% dos investimentos publicitários internacionais. A ABA também é fundadora e integrante do Conar – Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária e do Cenp – Conselho Executivo das Normas-Padrão.

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