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Internautas brasileiros são jovens

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Os usuários da Internet apresentaram perfil bastante distinto daquele das pessoas que não utilizaram a rede. As diferenças entre esses dois grupos se tornam evidentes no confronto de suas características de idade, nível de instrução e rendimento. A idade média da população de 10 anos ou mais de idade, usuária da Internet, situou-se em 28,1 anos, sendo expressivamente menor que a das pessoas que não usaram esta rede (37,5 anos).

A pesquisa verificou que a utilização da Internet estava mais concentrada nos grupos etários mais jovens. No grupo de 15 a 17 anos de idade, 33,9% das pessoas acessaram essa rede, sendo este resultado maior que os das demais faixas etárias. Esse percentual foi declinando com o aumento da faixa de idade, atingindo 7,3% no contingente de 50 anos ou mais de idade. A proporção de pessoas que acessaram a Internet no grupo etário de 10 a 14 anos (24,4%), ficou acima daqueles das idades a partir de 30 anos, tanto na parcela feminina como na masculina.


76,2% das pessoas com 15 anos ou mais de estudo acessavam a Internet

O nível de instrução dos internautas foi bem mais elevado que o das pessoas que não utilizaram a rede. O número médio de anos de estudo dos usuários da Internet foi de 10,7 anos, enquanto o das pessoas que não utilizaram esta rede ficou em 5,6 anos. Quanto mais elevado era o nível de instrução, maior foi a proporção de usuários da Internet. Enquanto 2,5% das pessoas sem instrução ou com menos de 4 anos de estudo acessaram a Internet, no contingente com 15 anos ou mais de estudo este percentual alcançou 76,2%.

O nível do rendimento médio mensal domiciliar per capita das pessoas que utilizaram a Internet foi também mais elevado que o daquelas que não acessaram esta rede. O rendimento das pessoas que não utilizaram a Internet ficou em R$ 333,00, representando um terço daquele dos indivíduos que acessaram a esta rede (R$ 1 000,00). A proporção de pessoas que acessaram a Internet foi crescente com o aumento da faixa de rendimento mensal domiciliar per capita. Na faixa de sem rendimento a ¼ do salário mínimo de rendimento mensal domiciliar per capita 3,3% eram usuários da Internet, enquanto na de mais de 5 salários mínimos este percentual atingiu 69,5%.


35,9% dos estudantes eram internautas

A proporção de pessoas que acessaram a Internet na população dos estudantes (35,9%) foi mais do que o dobro daquela do contingente que não se enquadrava nesta condição (16,0%). Somente no Distrito Federal (57,5%) e em São Paulo (51,2%), mais da metade dos estudantes acessavam a Internet. O distanciamento entre esses dois indicadores foi acentuado tanto na população masculina (35,6% e 17,3%, respectivamente) como na feminina (36,1% e 14,7%, respectivamente).

A pesquisa do IBGE revelou, também, que o percentual de pessoas que acessaram a Internet na população ocupada (22,9%) superou o do contingente que não tinha trabalho (18,5%). Constatou-se, ainda, que a proporção de mulheres que utilizaram a Internet na população ocupada feminina (24,7%) foi substancialmente mais elevada que a da não-ocupada (16,2%). Entre os homens, o indicador referente à parcela não-ocupada (22,7%) superou o da ocupada (21,6%), ainda que tenham ficado pouco distanciados.


Entre os profissionais das ciências e das artes, 72,8% acessavam a Internet

O percentual de pessoas que utilizaram a Internet no grupamento formado pelos profissionais das ciências e das artes alcançou 72,8%, situando-se no patamar mais alto. Em seguida, vieram os dos grupamentos dos trabalhadores dos serviços administrativos (59,3%) e dos dirigentes em geral (58,0%) e, depois, os dos membros das forças armadas e auxiliares (52,9%) e dos técnicos de nível médio (51,9%). Os demais grupamentos apresentaram percentuais abaixo de 22%, sendo o do grupamento dos trabalhadores agrícolas (1,7%) destacadamente o menor.

Nos grupamentos de atividade que concentravam grande massa de trabalhadores de menor escolaridade as proporções de pessoas que acessaram à Internet, em algum local, foram as mais baixas. Essa proporção ficou em 1,8% no grupamento agrícola, 4,0% no dos serviços domésticos e 9,1% no da construção. Por outro lado, nos grupamentos em que parcela considerável dos seus trabalhadores desenvolvia tarefas que demandavam mais formação educacional ou o próprio uso da Internet para o desenvolvimento do trabalho, os percentuais foram mais elevados. Esse indicador atingiu 47,3% no grupamento da administração pública, 47,5% no da educação, saúde e serviços sociais e 57,9% no das outras atividades (intermediação financeira, seguros, previdência privada, atividades de informática, pesquisa e desenvolvimento etc.).

 

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