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Mães nordestinas

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A bela imagem do filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, ilustram os dados de pesquisa do Ibope que levantou o perfil da mulher nordestina. Mais da metade delas (55%) são mães. Diante dessa realidade, o IBOPE Mídia desenvolveu um estudo para traçar o perfil das “Mães Contemporâneas do Nordeste”. Essas mulheres convivem com uma exaustiva jornada de ser mãe, profissional bem-sucedida e dona de casa. A análise é baseada em diversos estudos regulares do IBOPE Mídia*, além de uma pesquisa especial sobre as Mães Contemporâneas, que ouviu as mulheres de 10 anos ou mais das nove principais regiões metropolitanas do Brasil (Recife, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba) e interior das regiões Sul e Sudeste.

Das mulheres nordestinas pertencentes às classes DE, 63% têm filhos, enquanto nas classes AB, 45% são mães. A idade média das mães no Brasil é de 38 anos; no caso das mães nordestinas é de 36 anos.  Na região, 61% das mães têm até 24 anos. No Brasil inteiro, este percentual cai para 47% .

Praticamente metade das mães nordestinas não vive com companheiros e não é casada. A maior parte dessas mulheres é chefe de família; 52% delas dedicam-se a atividades profissionais. Destas, 39% estão no setor informal de trabalho, 34% são autônomas, 10% são donas do próprio negócio. Entre as mães que não trabalham, 28% estão desempregadas.

Do total das mães nordestinas, 80% consideram difícil conciliar trabalho, maternidade e casamento. Para as mães que trabalham, ter uma ocupação significa realização pessoal (90%), independência (83%) e proporciona o contato com pessoas diferentes (86%). Porém, 59% das mães nordestinas gostariam de se dedicar somente aos filhos. Na média nacional, este índice cai para 55%.

Lar doce lar

Para a maior parte das mães brasileiras, a casa é considerada o melhor lugar do mundo. Em geral, elas preferem passar uma noite calma em casa a sair, têm prazer em receber os amigos e não abrem mão do conforto. A cozinha é parte fundamental do dia-a-dia. Para elas, o ato de cozinhar é fascinante e transcende a alimentação.

As mães nordestinas que não trabalham rejeitam menos as tarefas domésticas do que as que trabalham fora, mas ambas concordam que cuidar da casa e dos filhos cansa mais do que trabalhar fora (85%). Os homens de Recife se destacam na divisão das tarefas domésticas em relação à média brasileira. Por conta disso, 71% das mulheres dessa cidade concordam que podem contar com seus parceiros em qualquer situação.

A grande família

No Nordeste, a média de moradores por domicílio é de quatro pessoas. As gestações de 56% das mães do Brasil foram planejadas. Na região do nordeste, as mães de Salvador são as mais planejadas (59%) e as de Recife, menos (51%).

Em 16% dos lares há a presença de ajudantes domésticas. Desse total, 53% são mensalistas. Dentre as mães nordestinas que trabalham, esse número sobe para 72%, ante 64% do Brasil.

Ao contrário do que acontece no Brasil, a sensação de felicidade ao aproveitar o tempo com a família é maior entre as mães nordestinas que trabalham do que entre aquelas que não trabalham.

Mesmo com tantas atribuições e responsabilidades, quase todas as m&atild e;es nordestinas se consideram felizes (92%). Ainda assim, grande parte delas gostaria de mudar de vida (82%), desejo acentuado entre as mães de Recife (89%). As mães nordestinas são mais satisfeitas com a sua aparência (82%), frente à média de 76% dos demais estados brasileiros.

Um outro aspecto importante identificado pelo estudo foi que as mães nordestinas que trabalham estão muito mais atentas aos cuidados estéticos, desde sua forma física até o preparo de refeições saudáveis, do que a média nacional. Por exemplo, 81% dessas nordestinas usam maquiagem, enquanto que nos demais estados brasileiros este índice cai para 54%. O mesmo acontece quando se considera o uso de esmalte (79% das nordestinas contra 56% da média nacional) e perfume (88% no Nordeste contra 78% nos demais estados brasileiros).

Hora das compras

Nas compras, as mulheres de forma geral são impulsivas. A maioria gosta de variar as marcas, trocam idéias com amigos sobre as compras e valorizam produtos de higiene pessoal. Para as mães do Nordeste, o preço é um fator determinante; elas fazem pesquisas antes de comprar e lêem os rótulos dos produtos.

As mães que trabalham do nordeste fazem planejamento e preferem pagar a prazo. Nem sempre se interessam pelas marcas dos produtos, mas são fiéis às marcas que gostam, além de dar importância a produtos que facilitem o dia-a-dia. Além disto, os filhos influenciam nas compras da casa.

Já as mães que não trabalham sentem prazer em comprar. Elas pedem opinião de outras pessoas e confiam na imagem que a propaganda passa dos produtos. Preferem as marcas divertidas e experimentam as novas.

“Neste levantamento, o aspecto que mais nos surpreendeu foi a satisfação das mães nordestinas com a vida de maneira geral. Em relação às mães do Brasil, as mães nordestinas se consideram mais felizes e estão mais satisfeitas, tanto com a aparência quanto com a sua vida sexual.  Porém, conciliar maternidade, trabalho e casamento é um desafio diário para a grande marioria delas”, concluiu Dora Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia.

 

 

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