A DDB Bolívia assina um belo filme que trata da questão do Alzheimer. Com produção da Makina Films mostra a vida de Elsa, que a doença, com o passar dos anos, apagou da memória a figura do marido, mas não o afeto que este tem por Elsa, nem o desejo desta de se manter viva, comprando os remédios capazes de garantir a sobrevivência digna apesar do inevitável esquecimento. Elsa sai de casa para ir à drogaria, a Farmacorp, rede boliviana que assina a campanha, corresponde aos cumprimentos e é surpreendida no balcão pelo marido que paga a conta e a convida para um café. Dito assim, a história parece simples, mas é o seu conteúdo de afeto, a sensibilidade narrativa o que tornam o filme absolutamente encantador. E ainda que histórias similares sejam contadas e narradas sobre o Alzheimer, o mérito de Elsa está em não deixar o tema, sobretudo porque a longevidade é hoje uma realidade na América Latina, numa posta restante de Correios, esquecida, adormecida como a memória de Elsa, mas não seu afeto pela vida.
O ALZHEIMER E A SENSÍVEL HISTÓRIA DE ELSA
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