A Lacta marcou um gol de placa quando lançou, em 1938, ano de Copa do Mundo, o seu primerio chocolate crocante, o Chocolate Lacta. Só que neste ano, quem ocupava espaço nas rodas de conversa e na mídia era o jogador Leônidas da Silva, do São Paulo Futebol Clube e apelidado pela imprensa paulista de Diamante Negro por seu excelente desempenho. Inspirando-se neste episódio, a Lacta colocou o nome de Diamante Negro no recém lançado chocolate em 1940. Porém, para diferencia-lo do jogador, adotou o símbolo do diamante estilizado em sua embalagem.
Na primeira versão, o produto foi lançado com uma embalagem tipo envelope e o tablete possuía 21 gramas. Do lançamento até essa primeira mudança, o layout da embalagem passou por algumas modificações, sendo que a principal delas foi no ícone da marca, o diamante. Em 1997, as embalagens passaram por uma modernização (tipo de letra e ícone), porém sem perder as características básicas que identificam a marca : as cores preta e prata e o diamante.
Em 1986 o tablete de 21 gramas deixou de existir e deu lugar ao Diamante Negro 30 gramas em embalagem flow-pack. Neste mesmo ano, a Lacta lançou o produto em dois novos tamanhos : 50 gramas (embalagem flow-pack) e 200 gramas (embalagem envelope).
Atualmente, Diamante Negro possui três versões de embalagens : 30 gramas a granel destinada ao pequeno varejo, embalagem média de 80 gramas, conjunto com 4 unidades de 30 gramas e tablete 200 gramas destinados principalmente para o canal supermercado. É hoje a 2º marca de tabletes, com aproximadamente 8,2% de participação de mercado, e também a marca de chocolate ao leite mais consumida do mercado.
Por isso mesmo, essa marca nacional foi mantida quando a Lacta passou a ser controlada pela gigante mundial Kraft Foods, a partir de 1996. Quando do lançamento do Diamante Negro, a marca pertencia ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, após sua morte a gestão da empresa passou a ser feita por seu filho o também político Adhemar de Barros Filho, mas disputas familiares acabaram por acelerar a sua venda.
Leônidas, que inspirou o produto, nunca chegou a receber direitos pelo uso do apelido, por ser este de domínio público.
