Notice: A função add_theme_support( 'html5' ) foi chamada incorretamente. Você precisa passar um array de tipos. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 3.6.1.) in /home/u753479000/domains/revistapublicitta.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 5865
RED BULL, O MARKETING É TUDO - Revista Publicittà RED BULL, O MARKETING É TUDO - Revista Publicittà

RED BULL, O MARKETING É TUDO

0

Curiosidades sobre produtos ou de como nasceu Red Bull: O hoje sexagenário austríaco Dietrich Mateschitz é a prova viva de que oportunidade é algo a se perseguir. Nos anos 1980, quando viajava para a Ásia como representante comercial de diversas empresas austríacas, foi surpreendido por um taxista falante que se ofereceu para conduzi-lo na Tailândia a qualquer hora do dia ou da noite. E que, vendo o cansaço de Mateschitz, lhe ofereceu um gole do “krating daeng”, bebida à base de estimulantes como a taurina e a cafeína, que iriam lhe dar disposição.

O austríaco não só ficou mais disposto como viu na bebida uma excelente oportunidade. Copiou a sua fórmula em laboratório na Áustria, investiu todo o que tinha numa pequena unidade fabril e lançou Red Bull em meados da década de 1980. O sucesso foi imediato.

Uma latinha de 250 ml de Red Bull continha 20 gramas de açúcar, 1.000 miligramas de taurina, 600 miligramas de glucuronolactona, 80 miligramas de cafeína e vitaminas do complexo B. Mateschitz batizou a bebida de Energy Drink e chegou a vender 1 milhão de latinhas na primeira rodada, atraindo curiosidade e muitas dúvidas até que testes científicos vieram a comprovar os efeitos positivos da bebida e a sua segurança à saúde pública. O que permitiu que, em 1992, Red Bull fosse exportada para a Hungria e em 1997 chegasse nos Estados Unidos, desembarcando, um ano depois, no Brasil.

Como não detinha a patente sobre a composição, Mateschitz decidiu apostar tudo o que retornava das vendas em marketing. Afinal, empresas gigantes e poderosas do mundo começaram a lançar seus “energy drink” para fazer frente a Red Bull. Mais uma vez, Mateschitz enxergou mais longe e decidiu usar nas estratégicas de marketing o público jovem, oferecer pequenas geladeiras para bares e boates e a usar carros chamativos para passear pelas cidades do mundo – claro que pilotados por jovens, afinal o elixir da eterna juventude sempre teve apelo simpático no mundo.

E Red Bull deu asas ao seu criador e a seu faro por oportunidades. Tanto que com as marcas de cigarros abandonando o circo da Fórmula e este perdendo patrocinadores envoltos em crise da indústria automobilística, ele decidiu entrar no jogo e, em 2010, conquistou os títulos de construtor e piloto (Sebastian Vettel). Já em retribuição ao famoso slogan (Red Bull te dá asas) voou mais alto. Percebendo que as competições de vôos razantes não contavam com patrocinadores, decidiu entrar no jogo e criou o Red Bull Air Race. A competição empolgante fez e faz tremendo sucesso. E a marca cresceu ainda mais. Está presentes em 140 países, vende perto de 5 bilhões de latinhas e fatura algo em torno de US$ 5 bilhões por ano. Tudo com um líquido que qualquer um pode preparar em casa, mas com o segredo que é a sua embalagem, a marca, aquilo que falam de você quando não está presente e que faz toda a diferença.

E para não deixar dúvidas quanto à sua ousadia, Mateschitz construiu um angar futurista, morada dos dois touros que estão na lata como símbolos da força da taurina associada à cafeína, na cidade de Salzburgo, onde nasceu Mozart e onde foi filmado o filme “A noviça rebelde”. É uma história de negócios, oportunidade e marketing e de quem sabe ver e voar mais longe.
Marketing é tudo!

Share.

About Author

Comments are closed.